Muita coisa é
resolvida em um simples abraço. Dentro dele o mundo fica mais seguro e bonito.
Com ele surge a esperança e o encontro. O abraço protege, ampara, vibra,
renova, acalma. O abraço manda embora as mágoas, angústias e falhas. E faz a
vida ficar muito mais leve.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
domingo, 13 de outubro de 2013
E eu chorei... Chorei por horas... Na tentativa de aliviar tamanha dor, que insistia em latejar internamente. Mas de nada adiantou. Pois é uma dor que adormece, mas não se desfaz. Uma dor que machuca, mas não cicatriza. Uma dor causada pela ausência daqueles que partiram. Uma dor chamada saudade. E não importa: a saudade arde. Mas serve para nos mostrar como o outro é importante. Serve para mostrar como pequenas coisas fazem falta. A saudade faz a gente prestar mais atenção no outro. E, principalmente, a saudade mostra o que é de verdade.
Feliz aniversário ♥
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
"Estou bem, só que não tenho apetite. […] Meus nervos
costumam me dominar, especialmente aos domingos; é quando me sinto péssima. A
atmosfera é sufocante e pesada como chumbo. Lá fora não se ouve um pássaro, e
um silêncio mortal e opressivo paira sobre a casa e se gruda em mim, como se
fosse me arrastar para as regiões mais profundas dos abismos subterrâneos. Ando
de cômodo em cômodo, subo e desço escadas e me sinto um pássaro de asas
cortadas, que fica se atirando contra as barras da gaiola. “Me deixem sair para
onde existem ar puro e risos!”, grita uma voz dentro de mim. Nem mesmo me
incomodo mais em responder, só fico deitada no divã. O sono faz o silêncio e o
medo terrível irem embora mais depressa, ajuda a passar o tempo, já que é
impossível matá-lo."
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
terça-feira, 2 de julho de 2013
Sinto Muito!
Sinto muito. Sinto por sentir tanto, por me
importar tanto, por amar tanto. Sinto por querer, por tentar. Sinto por não
esquecer ou por não deixar de lembrar. Sinto, eu apenas sinto e sentir é uma
droga.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
terça-feira, 14 de maio de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
“Pensava que escrevia por timidez, por não saber falar, pelas
dificuldades de encarar a verdade enquanto ardia, arvorava, arfava. Há muitos
que ainda acreditam que começaram a escrever pela covardia de abrir a boca. […]
Acreditei mesmo que escrever era uma fuga, pedra ignorada, silêncio espalhado,
um subterfúgio, que não estava assumindo uma atitude e buscava me esconder, me
retrair, me diminuir. Mas não. Escrever é queimar o papel de qualquer forma.
Desde o princípio, foi a maior coragem, nunca uma desistência, nunca um recuo,
e sim avanço e aceitação. Deixar de falar de si para falar como se fosse o
outro. Deixar a solidão da voz para fazer letra acompanhada, emendada, uma
dependendo da próxima garfada para alongar a respiração. Baixa-se o rosto para
levantar o verbo. É necessário mais coragem para escrever do que falar, porque
a escrita não depende só de ti. Nasce no momento em que será lida.”
— Fabricio Carpinejar.
sexta-feira, 29 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
“Porque metade de mim é o que eu
grito, mas a outra metade é silêncio. Porque metade de mim é partida, mas a
outra metade é saudade. Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é
o que calo. Porque metade de mim é o que eu penso, mas a outra metade é um
vulcão. Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne
ao menos suportável. Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra
metade eu não sei. Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Porque metade de mim é amor e a outra metade também.”
segunda-feira, 11 de março de 2013
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
..E que você sinta vontade de
precisar de mim. Mas não só quando houver necessidade, que você sinta isso
mesmo tendo passado um dia inteiro comigo, que não veja e nem sinta as horas
passando quando estiver ao meu lado, e que nunca seja o suficiente o tempo que
passarmos juntos, que você sempre sinta vontade de mais, mais e mais.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
domingo, 13 de janeiro de 2013
“Sou
forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba.
Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que
não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também
choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas
aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de
continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei
perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser
simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no
peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que
trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e,
ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz.
Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor,
cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o
que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá.
A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se
impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero
saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar
onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim.”
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